“No fim, tudo é feito de luz. Luz e trevas. Toda a sua construção imagética é subjetiva, seus olhos são filtros de fagulhas e falhas, de sobras e sombras.” – Rodrigo Santos
A primeira exposição fotográfica individual, “Metamorfose”, do artista visual Junior Franco estará na Aliança Francesa de Niterói do dia 09 de novembro a 10 de dezembro.
A inauguração será dia 09/11 às 19h na Aliança Francesa de Niterói (R. Lopes Trovão 52, 2° andar – Icaraí, Niterói)
METAMORFOSE
As imagens aqui exibidas representam recorte de pesquisa na busca pela metamorfose do corpo humano. Uma transfiguração da matéria através do esgarçamento da luz, do tempo e do movimento, que acontece numa transição entre 03 dimensões: virtual, digital e física.
No meio virtual, algoritmos ou linguagens de programação, ao serem executadas, produzem elementos visuais, ou arte generativa. Esses elementos são dinâmicos: estão sempre em movimentos aleatórios de acordo com sua programação.
Com o uso de projetores digitais, esses elementos são projetados no corpo de uma pessoa que está executando uma performance de movimentos. Tais movimentos são criados através da percepção de estímulos sonoros emitidos durante o ensaio fotográfico.
A captura das imagens do corpo iluminado pelo projetor com os elementos visuais é feita de forma híbrida: câmeras analógicas (pequeno e médio formato) e digitais (dslr e mirrorless). Depois, então, são transferidas para meios físicos. O resultado desse experimento se dá em vários formatos tais como: papel fineart, cianotipia, etc.
Sobre o artista
Junior Franco – artista visual.
Pós-graduado em Fotografia tem experiência em Artes Visuais com ênfase na Fotografia Experimental. Sua pesquisa está relacionada aos atravessamentos imagéticos e artísticos no corpo através de projeção digital de arte generativa. Integra a coleção Joaquim Paiva de fotografia brasileira contemporânea, incorporada ao acervo do MAM-RJ. Vencedor do 7º Salão de Artes Visuais de Niterói, também foi contemplado no Prêmio Funarte RespirArte 2020 com a vídeoarte “Sombras da Quarentena” e no Prêmio Érika Ferreira de Criação e Desenvolvimento 2020 com o projeto de documentação “Presente de Iemanjá”. No Teatro já participou de 03 espetáculos (Ultraviolence, Dogma e Babel) com a Companhia BAK Artes Performativas, colaborando como integrante do núcleo de criação e também como fotógrafo still. Foi Diretor Geral do videoclipe “Nua” e responsável pelos efeitos visuais no videoclipe “Feminino”, ambos do artista Rodrigo Auad. Trabalhou também nos efeitos visuais dos clipes “Release-me” e “Recomeço (a ser lançado)” da artista Laura Zennet.
Realização: Aliança Francesa de Niterói
Produção: Lisa Jansen
Impressão: MA Impressão Fine Art
Expografia: Junior Franco
Textos: Junior Franco e Rodrigo Santos
Design: CCOM Digital